VEJA: Os contratos milionários do escritório de Adriana Ancelmo, mulher de Cabral.
(Reprodução/Revista Veja) |
A advogada Adriana Ancelmo, esposa do governador Sérgio Cabral, é sócia-proprietária do escritório Coelho & Ancelmo Advogados, que é um dos empreendimentos mais bem sucedidos do Estado do Rio de Janeiro.
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De acordo com a revista Veja, a empresa saltou de três profissionais e 500 ações para um empreendimento com 20 advogados e cerca de 10 mil ações em seis anos. A receita, que era de R$ 2,1 milhões em 2006, passou para 9,5 milhões no ano passado.
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De acordo com a revista Veja, a empresa saltou de três profissionais e 500 ações para um empreendimento com 20 advogados e cerca de 10 mil ações em seis anos. A receita, que era de R$ 2,1 milhões em 2006, passou para 9,5 milhões no ano passado.
Segundo a reportagem, Adriana Ancelmo tem ganhos mensais de R$ 184 mil por sua participação no escritório, quase dez vezes o salário do marido como governador, que é de R$ 20,6 mil.
Segundo Veja, antes de Sérgio Cabral tomar posse, o escritório de Adriana tinha 2% de seu faturamento vindo de concessionárias e prestadoras de serviços ao governo do Rio. Agora, 60% da receita é fruto de honorários recebidos de empresas que dependem do dinheiro da gestão de Cabral. Um ex-funcionário do departamento jurídico e dois advogados da MetrôRio, que hoje tem 197 ações trabalhistas na conta do escritório, disseram à revista que a empresa decidiu entregar suas causas a Adriana "por determinação de cima". A MetrôRio informou apenas que o escritório é um dos 18 contratados. Também estão na lista de clientes a Supervia (administra os trens urbanos e o teleférico do Alemão), a Telemar (principal acionista da Oi), a Light (fornecedora de energia), e empresas de serviços em saúde (Amil) e segurança (Facility). Todas disseram que o serviço foi contratado por critérios técnicos.
O governador Sérgio Cabral disse a revista Veja que não interfere nos negócios da mulher. A primeira-dama não quis conversar com a revista, mas o escritório disse em nota que "desde 2007, por deliberação dos sócios, não atua em processos administrativos e judiciais contra o Estado do Rio de Janeiro ou pessoas jurídicas por ele controladas, nem tampouco presta consultoria a seus clientes em matérias que envolvam interesse do Estado".
Em entrevista a revista IstoÉ, Cabral disse que deixará o comando do Estado Rio Janeiro entre janeiro e abril de 2014 para dar visibilidade ao seu vice, Luiz Fernando de Souza, o Pezão.
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