Criança com epidermólise bolhosa foi constrangida em voo da GOL.
(Foto Divulgação/Imprensa) |
Tripulação do voo (Gol) G3 1556 (Salvador/BA - Rio de Janeiro / RJ), exigem atestado médico para criança de 3 anos poder voar. A informação foi divulgada pela coreógrafa Deborah Colker, que lamentou: "no check-in a gente já tinha dito que ele tinha essa doença (epidermólise bolhosa), e que não era contagiosa. E mesmo assim, depois de ter ficado na sala de espera, de ter entrado no avião, começou essa abordagem na frente do Theo, na frente de todo mundo, de uma maneira completamente deselegante, despreparada", disse Colker, em entrevista à GloboNews.
O neto da coreógrafa tem uma doença de pele chamada epidermólise bolhosa. De acordo com informações da Dra. Valéria Petri, professora do Departamento de Dermatologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), a epidermólise bolhosa é uma doença genética rara em que, devido à falta de adesão entre as células da epiderme, qualquer traumatismo – ainda que leve – pode levar ao descolamento da pele.
"O Theo já viajou muito de avião, o mundo inteiro... Já viajei com ele para os EUA, para o Chile... O Theo tem um pai baiano, uma irmã baiana. Eu nunca vi uma coisa igual", completou ela, acrescentando que, na sexta-feira (16), a viagem da criança do Rio para Salvador não teve nenhum problema do tipo. "É um absurdo".
A Gol se manifestou, ainda na segunda-feira (19), sobre o caso em nota: "A GOL preza pelo respeito aos clientes e as normas de segurança. Em relação ao voo G3 1556 (Salvador/BA - Rio de Janeiro / RJ), esclarece que está analisando o ocorrido e tomará as medidas cabíveis." - (Momento Verdadeiro/com informações da Globo News e G1).