Coronel da PM diz não “estar convencido” da versão da Polícia Civil de que o filho tenha matado toda a família.

(Divulgação)
A policial militar Andreia Regina Pesseghini, de 36 anos, havia denunciado colegas policiais por envolvimento com roubo a caixas eletrônicos. A informação foi divulgada nesta quarta-feira pelo coronel Wagner Dimas, comandante do 18º Batalhão da PM, em entrevista à Rádio Bandeirantes. O coronel, que era chefe de Andreia, advertiu que apenas um grupo restrito de policiais sabia da acusação feita pela cabo.

A família foi achada morta  em casa, na segunda-feira, todos com tiros na cabeça. Luis Marcelo Pesseghini, de 40 anos, era sargento da Rota. A mulher era cabo do 18º Batalhão. As duas outras vítimas moravam na casa nos fundos: a mãe dela, Benedita Bovo, de 65, e a tia Bernadete Silva, de 55. As mortes foram atribuídas a Marcelo Eduardo Bovo Pesseghini, de 13 anos, que depois de matar os parentes teria cometido o suicídio.

Dimas não descartou a possibilidade de o crime estar relacionado com a denúncia feita pela policial e disse não “estar convencido” da versão apresentada até agora pela Polícia Civil de que o filho de Andreia  tenha matado toda a família e depois se suicidado. Ainda segundo o policial, a investigação não chegou a nenhuma conclusão, mas alguns policiais foram transferidos para o setor administrativo.

O comandante também disse que a cabo nunca relatou à PM que estava sofrendo qualquer tipo de ameaça. 

(*) Com informações do jornal Diário de S. Paulo.

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