Mais de 90 mulheres foram agredidas durante protestos no Egito.

Da Agência Brasil.


- Publicidade -
Saiba mais:
EGITO - A organização não governamental (ONG) Human Rights Watch (HRW) denunciou hoje (3) que 91 agressões sexuais  foram registradas no Egito nos últimos dias, durante os protestos contra o governo. As principais agressões, segundo a organização, ocorreram na Praça Tahir e arredores, no Cairo. O local se transformou em ponto de referência das contestações. A entidade adverte sobre a falta de punição e reação das autoridades egípcias.

A ONG relatou que há denúncias de agressões de vários tipos, inclusive estupros. Os dados foram colhidos pelas associações locais que lutam contra os crimes sexuais. De acordo com a HRW, cinco ataques ocorreram em 28 de junho, 46 em 30 de junho e 17 desde o dia 1º de julho até ontem (2). Nos últimos dias, as manifestações contra o governo se intensificaram, estendendo-se por várias cidades.
-  Mulheres protestam no Egito | Foto: AFP -
Pelos relatos coletados, as vítimas são cercadas por grupos de homens, em geral jovens, que a atacam e rasgam as roupas, depois agridem física e sexualmente. Houve depoimentos de mulheres que contaram ter sido jogadas ao chão e arrastadas para outros locais para dar continuidade à agressão. As agressões duram, em média, uma hora.

A organização denunciou que algumas mulheres foram espancadas com correntes de metal, bastões, cadeiras e facas. Em comunicado, a HRW lamentou “o desinteresse do governo” egípcio, o que, na sua opinião, mostra uma “cultura de impunidade”.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Meu treino longão de 11,72 km: superação, foco e ritmo consistente

Milhares de 'peixes-pênis' são encontrados em praia da Califórnia.

Conquistei a medalha virtual dos 30 km do mês no Adidas Running