Crivella articula reunião entre cantoras evangélicas e Dilma.
(Crédito da foto: José Cruz/ABr) |
BRASÍLIA (Agência Brasil) - Nesta segunda-feira, 15, a presidenta da República, Dilma Rousseff, recebeu 16 cantoras e bispas evangélicas em audiência no Palácio do Planalto. O encontro foi organizado pelo ministro da Pesca e Aquicultura, Marcelo Crivella. “Vim como um articulador da presidenta junto ao público com o qual eu convivo desde que eu tinha 6 anos”, disse.
O ministro destacou que o encontro foi solicitado pelas mulheres evangélicas, que queriam se aproximar e prestar solidariedade à presidenta. “Ninguém veio pedir nada. Não teve pauta de reivindicação, não teve veto a medida tomada pelo governo ou discutida no Congresso. Foi apenas encontro de mulheres”, declarou.
(Crédito da foto: José Cruz/ABr) |
Crivella descartou dificuldades de interlocução entre Dilma e os evangélicos, alegando que o encontro demorou a sair porque a agenda da presidenta é cheia. Ele disse ainda que durante o encontro o tema eleição não foi tratado. “De jeito nenhum, até porque é crime se falar de eleição agora, não estamos em período eleitoral”, desconversou.
De acordo com a cantora gospel Damares Alves de Oliveira, Dilma “fez promessa de melhorias”, enquanto as mulheres oraram pela saúde da presidenta e para que o país não “tenha mensalão e outras roubalheiras”. “Não viemos pedir nada. Viemos apoiar, pois sabemos que a carga é pesada. Viemos estender o ombro”. Ao deixar o encontro, Damares cantou sua principal música de trabalho, Sabor de Mel, no saguão do Palácio do Planalto.
Saiba mais:
Advocacia-Geral da União cobrará R$ 1,5 milhão de sócios da Boate Kiss.
Também estavam na audiência o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, a cantora gospel e ex-apresentadora infantil Mara Maravilha e a bispa Sonia Henandes, fundadora da Igreja Renascer em Cristo, que já foi acusada de falsidade ideológica, estelionato e lavagem de dinheiro.
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Segundo Crivella, Dilma ainda não fez qualquer menção sobre a possibilidade de fusão entre o ministério chefiado por ele e a pasta da Agricultura. “O potencial do Brasil para a produção de peixe é tão grande que nós não deveríamos abrir mão de ter um ministério exclusivo”, defendeu.