Clima de tensão e medo invade o Hospital Geral de Guarus, em Campos, RJ.
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Ainda de acordo com informações da fonte, no último sábado, dia 26 de maio, por volta das 18h20, o excesso de atendimentos acabou gerando transtornos, fato que vem se repetindo no cotidiano das equipes. Nesse mesmo dia, outra médica pediatra foi obrigada a emitir uma requisição de raio-x sem ficha de atendimento, sendo que a criança não caracterizava emergência para o momento, mas o responsável invadiu o consultório exigindo o atendimento, e a médica com receio e temendo foi obrigada a atende-lo na frente de outros pacientes que seriam prioridades. Tem mais, a situação é tão delicada, que outro médico que foi agredido verbalmente teve que interromper o atendimento por conta da insegurança. O setor de atendimento da emergência também ficou fechado nesse período.
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“Várias pessoas chegaram ao hospital com encaminhamento da Unidade de Pronto Atendimento (UPA), que se encontra no momento com o aparelho de raio-x quebrado, também do hospital São José, e de outros hospitais da baixada. E acontece que essas pessoas exigem prioridade, entretanto, cabe a classificação de risco selecionar os casos mais graves e faltando compreensão por parte da população acaba havendo tumulto. Outra funcionária foi agredida verbalmente e ameaçada. Isso prejudica toda equipe médico hospitalar – que são constantemente agredidos, verbalmente, fisicamente e até ameaçados, podendo isso ser constatado em registros de ocorrência na 134º DP,” disse a fonte.
Centenas de funcionários já assinaram um documento solicitando com urgência apoio policial e solução das autoridades competentes. Hoje a falta de segurança é o principal problema do Hospital Geral de Guarus.