"JESUS": a pré-existência do Filho de Deus.
Washington Luiz
Teólogo e Jornalista.
Na maioria das vezes que ouvimos falar de Jesus, o "Cristo" (termo usado em português para traduzir a palavra grega 'Χριστός' (Khristós) que significa "Ungido" - por sua vez, o termo grego é uma tradução do termo hebraico 'מָשִׁיחַ' (Māšîaḥ), transliterado para o português como "Messias"), Filho de Deus, geralmente são citados apenas alguns milagres (uma vez que acredita-se que seria impossível registrar todos os milagres realizados durante o ministério de Cristo), também temos parte de seus ensinamentos (testemunhados na maioria das vezes por seus discípulos) durante seu curto ministério terreno, a crucificação e a ressurreição.
(Foto ilustrativa - reprodução de internet) |
Todavia neste sábado, 27 de abril, vamos aprender mais sobre a Pessoa de Cristo. E o primeiro passo para conhecermos melhor o Senhor dos Senhores é entender que Ele existe antes de todas as coisas. O que na teologia chamamos de pré-existência, o Cristo pré-encarnado, conforme podemos observar lendo o primeiro capítulo do livro de João. "No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus.Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez." (João 1:1-3). Também podemos ver a presença do Senhor Jesus no processo da criação. Conforme descreve o primeiro livro da Bíblia, chamado de Gênesis, cujo autoria foi tradicionalmente atribuída pela tradição judaico-cristã a Moisés. "E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo o réptil que se move sobre a terra." (Gênesis 1:26). Nesse caso o uso do plural no verbo"façamos" nos leva a compreensão que Deus não estava sozinho durante a criação, e nos leva também a crer que além do Pai, o Filho (Jesus) e o Espírito Santo participaram desse processo, com base em estudos teológicos.
Quando falamos da Pessoa de Jesus também temos que observar a prerrogativa da existência divina de Cristo, conforme relatos do livro de João - "Vosso pai Abraão alegrou-se de ver o meu dia, viu-o e regozijou-se. Perguntaram-lhe os judeus: Ainda não tens cinqüenta anos, e viste a Abraão? Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo: Antes que Abraão fosse feito, Eu Sou..." (João 8:56-58). Há outras citações bíblicas que comprovam essa natureza divina do Mestre ( Mateus 9:2, João 5:25) - tudo isso nos mostra que Jesus é 100% Deus.
Entretanto, mesmo sendo Deus, Jesus também foi 100% homem."Conceberás no teu ventre, e darás à luz um filho, a quem chamarás JESUS" (Lucas 1:31). E como homem, Jesus viveu normalmente, com todas as limitações e dificuldades de sua época, mas mesmo tendo nascido de Maria, Jesus não pecou.
E finalmente mesmo na condição humana o caráter de Cristo (que sempre esteve em comunhão com Pai e o Espírito Santo), sua dedicação durante a vida, é prova concreta do amor incondicional de Deus para com o homem. Do Criador com sua criatura. Esse é o amor que ultrapassa o entendimento humano, e que nos permite viver cada dia tendo esperança. (João 11:25).Você poderá gostar de ler também: .
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