Concurso Público - Como acreditar? Como ainda ter esperança? Os concurseiros continuarão a investir nesse jogo de cartas marcadas até quando? Neste domingo uma reportagem exibida no Fantástico, mostrou e provou o que os prefeitos fazem para empregar seus parentes e amigos apadrinhados: contratam empresas de "fundo de quintal" para realizar concursos públicos nas prefeituras, e dão um jeito de aprovar uma "lista especial" de candidatos indicados por eles.
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Dono de empresa que fraudava "Concursos Públicos" | Reprodução Fantástico. |
A reportagem do Fantástico, "Golpe transforma concursos públicos em cabides de
emprego", mostra que passar em um concurso público pode
ficar praticamente impossível se as vagas já estão marcadas. O Fantástico
mostra o golpe que transforma concursos em cabides de emprego. A fraude
beneficia parentes e assessores de políticos em todo o país.
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Dono de empresa que fraudava "Concursos Públicos" | Reprodução Fantástico. |
O "Fantástico" apurou que nos 26 estados do Brasil e no Distrito Federal, os ministérios públicos investigam algum tipo de fraude em concursos públicos. É maracutaia em todo o país! Só na Bahia, por exemplo, foram 36 casos de irregularidades em concursos. Em Mato Grosso do Sul, as questões de um concurso foram copiadas de uma prova feita antes no Pará. E, no Maranhão, um analfabeto foi aprovado graças ao esquema montado por um secretário municipal, parente dele.
A notícia causou revolta. “É muito injusto que, enquanto alguns estudam, correm atrás, gastam seus recursos financeiros, seu tempo, sacrificam família para passar em um concurso público, e outra pessoa vai e compra esse espaço”, destaca Augusto de Souza Neto, presidente da Associação Nacional de Concurseiros.
“Quando a gente fala em fraude em concurso, a gente está falando de você botar corrupto e gente que vai ficar achacando a população. Nós temos inclusive projetos no Congresso que estão parados sem a atenção devida. E essa lei de concursos tem que criar instrumentos para que uma empresa de fundo de quintal não possa fazer concurso”, afirma o juiz federal William Douglas.
Leia a entrevista na íntegra (aqui).
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