Saúde do Rio defende o uso da maconha, diz jornal.
(Foto:Reprodução/Internet - Homem fumando maconha) |
Fiquei sabendo - De
acordo com informações divulgadas no jornal “O Dia”, um blog de
programa da secretaria municipal de Saúde do Rio de Janeiro sugere o plantio de
maconha, para consumo próprio. A matéria
assinada pelo jornalista Francisco Edson Alves.
No texto há uma indicação polêmica sobre plantar maconha para consumo próprio ou frequentar
cultos da seita Santo Daime são duas das alternativas para a redução de danos à saúde de dependentes químicos.
O assunto é abordado no livro ‘Drogas: Clínica e
Cultura/Toxicomanias, Incidências Clínicas e Socioantropológicas’, recomendado
pela Coordenação Saúde Mental, programa da Secretaria
Municipal de Saúde e Defesa Civil.
No site da coordenação (saudementalrj.blogspot.com.br),
que tem a logomarca da
Prefeitura do Rio, a publicação, de 305 páginas, tinha destaque para download gratuito. Por volta de
22h de ontem, depois de questionamentos feitos pelo DIA, o blog, com mais de 105 mil visitações, tirou o livro
do ar.
Na página
248 da publicação, Antônio Nery Filho e mais três autores — Edward MacRae, Luiz
Alberto Tavares, Marlize Rêgo —, defendem a liberação e a regulamentação do
porte, cultivo e distribuição não comercial de
cannabis sativa (maconha). “Uma outra dimensão do plantio, cultivo, semeio e
colheita pode ser vislumbrada, não como ato não permitido, mas
como efetivo e eficaz mecanismo de redução de danos”, diz o texto.
Na mesma
página os escritores justificam: “Permitindo ao usuário produzir a droga
que consome, o Estado estaria contribuindo com a não inserção (do viciado) no
mundo da violência e do tráfico, e em face da segurança e integridade física e
emocional, como sua própria saúde”. Já na página 248, uma ‘dica’ inusitada e
perigosa: “... 100 gramas de maconha podem ser considerados uma quantidade
razoável para um usuário diário”.
A seita Santo Daime, doutrina
surgida na região amazônica e cujo um dos adeptos, fora de si, matou o
cartunista Glauco em 2010, surpreendentemente é considerada pelos autores no
livro como “exemplo de redução de danos”. Na seita, bebe-se um chá com
propriedades alucinógenas.
Através
de nota, a Secretaria
Municipal de Saúde e Defesa Civil alegou
que o livro é utilizado de forma acadêmica por diversos profissionais da saúde
mental no país e que o conteúdo é de responsabilidade de seus autores, sem
qualquer ligação com o órgão da prefeitura. “A secretaria tem papel histórico
no combate ao uso de drogas neste município, tendo como missão a defesa da vida
e a não exclusão de qualquer paciente do sistema de saúde”, diz o texto.
O órgão
frisa que é responsável pelo tratamento de mais de 3.500 usuários de drogas e
trabalha com a política de redução de danos seguindo as determinações da
Coordenação de Saúde Mental do Ministério da Saúde.
A
secretaria afirma que o livro é “uma publicação oficial da Universidade Federal da Bahia e reconhecido pelo Scielo Book, o
principal portal acadêmico no Brasil”. E também que não distribui exemplares da
publicação: “O blog citado é iniciativa dos funcionários da Coordenação de Saúde
Mental da secretaria. A publicação não integra o site oficial da SMSDC e não
expressa a opinião da secretaria”. Mas o órgão não explicou, no entanto, porque
permite sua logomarca oficial no espaço. As informações são do jornal “O Dia”.
Fiquei sabendo - De
acordo com informações divulgadas no jornal “O Dia”, um blog de
programa da secretaria municipal de Saúde do Rio de Janeiro sugere o plantio de
maconha, para consumo próprio. A matéria
assinada pelo jornalista Francisco Edson Alves.
No texto há uma indicação polêmica sobre plantar maconha para consumo próprio ou frequentar
cultos da seita Santo Daime são duas das alternativas para a redução de danos à saúde de dependentes químicos.
O assunto é abordado no livro ‘Drogas: Clínica e Cultura/Toxicomanias, Incidências Clínicas e Socioantropológicas’, recomendado pela Coordenação Saúde Mental, programa da Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil.
No site da coordenação (saudementalrj.blogspot.com.br), que tem a logomarca da Prefeitura do Rio, a publicação, de 305 páginas, tinha destaque para download gratuito. Por volta de 22h de ontem, depois de questionamentos feitos pelo DIA, o blog, com mais de 105 mil visitações, tirou o livro do ar.
Na mesma página os escritores justificam: “Permitindo ao usuário produzir a droga que consome, o Estado estaria contribuindo com a não inserção (do viciado) no mundo da violência e do tráfico, e em face da segurança e integridade física e emocional, como sua própria saúde”. Já na página 248, uma ‘dica’ inusitada e perigosa: “... 100 gramas de maconha podem ser considerados uma quantidade razoável para um usuário diário”.
A seita Santo Daime, doutrina surgida na região amazônica e cujo um dos adeptos, fora de si, matou o cartunista Glauco em 2010, surpreendentemente é considerada pelos autores no livro como “exemplo de redução de danos”. Na seita, bebe-se um chá com propriedades alucinógenas.
Através de nota, a Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil alegou que o livro é utilizado de forma acadêmica por diversos profissionais da saúde mental no país e que o conteúdo é de responsabilidade de seus autores, sem qualquer ligação com o órgão da prefeitura. “A secretaria tem papel histórico no combate ao uso de drogas neste município, tendo como missão a defesa da vida e a não exclusão de qualquer paciente do sistema de saúde”, diz o texto.
O órgão frisa que é responsável pelo tratamento de mais de 3.500 usuários de drogas e trabalha com a política de redução de danos seguindo as determinações da Coordenação de Saúde Mental do Ministério da Saúde.
A secretaria afirma que o livro é “uma publicação oficial da Universidade Federal da Bahia e reconhecido pelo Scielo Book, o principal portal acadêmico no Brasil”. E também que não distribui exemplares da publicação: “O blog citado é iniciativa dos funcionários da Coordenação de Saúde Mental da secretaria. A publicação não integra o site oficial da SMSDC e não expressa a opinião da secretaria”. Mas o órgão não explicou, no entanto, porque permite sua logomarca oficial no espaço. As informações são do jornal “O Dia”.
Temos que nos unir para investigar até onde os funcionário da coordenadoria de saúde do Rio levaram esta apologia. Se esta prática é levada para dentro do atendimento dos ambulatórios de atendimento a dependentes químicos da cidade nos CAPSad
ResponderExcluirÉ uma ótima notícia! A cannabis é ideal para o tratamento de dependentes de crack, inclusive existe uma pesquisa feita no Brasil onde comprova a eficácia da maconha para este fim.
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