Servidor público alega ter sofrido discriminação no Banco BMG.
Tá na Boca do Povo - Uma servidora celetista da Prefeitura de Campos dos Goytacazes diz ter sido humilhada após tentar buscar empréstimo consignado no BMG.
De acordo com a servidora mesmo possuindo margem para realizar o empréstimo e estando devidamente autorizada pela prefeitura, uma série de empecilhos foram apresentados pelo banco que reprovou sua solicitação.
Margem especificada pela prefeitura de Campos. |
As alegações do banco não convenceram a funcionária que deve acionar a justiça contra a instituição. A servidora disse que por várias vezes teve que retornar a prefeitura para apanhar algum documento que teria sido solicitado pelo banco que comprovasse sua condição favorável para fazer o empréstimo, mas a cada hora que apresentava ao avalista do banco o que lhe era solicitado, surgia um novo impedimento. Até que chegou ao cumulo de seus 55 anos de idade ser também considerado motivo para reprovação. O estranho é que o banco costuma anunciar empréstimo para pensionistas e aposentados.
Documento que comprova não haver oposição da prefeitura na transação. |
A funcionária pública ainda conseguiu um laudo confirmando que por parte prefeitura não havia nada que impedisse o empréstimo, desde que fosse respeitada a margem permitida. A questão é que essa avaliação fica a critério do próprio BMG, se vai liberar ou não. Mas o avalista disse o tempo todo para a cliente que as restrições seriam da prefeitura.
O que está sendo questionado então foram os motivos e o transtorno que a servidora passou cumprindo as exigências, apresentando documentos, além do constrangimento que não lhe garantiu a realização da transação. Por fim se o banco BMG não tinha interesse pela cliente, ao menos, não a fizesse exigir tanto respaldo na prefeitura, isso sim é que foi vergonhoso.
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