Campos: Paciente chega ao hospital vomitando sangue e não é atendida.


Emergência - "É quando há uma situação crítica ou algo iminente, com ocorrência de perigo; incidente; imprevisto. No âmbito da medicina, é a circunstância que exige uma cirurgia ou intervenção médica de imediato. Por isso, em algumas ambulâncias ainda há “emergência” escrita ao contrário e não “urgência”.

Os problemas de saúde pública são bem complexos em todo país. Mas há coisas que são inaceitáveis. Se o governo tem feito sua parte no decorrer dos anos, como justificar a crise que estamos vivendo no setor. No entanto, nem tudo está associado à infra-estrutura, há casos em que certos procedimentos burocráticos sobrepõem-se a necessidade que é prioridade.

Recebi uma reclamação de um fato lamentável, que aponta para omissão de socorro.

De acordo com Rosilane, filha da dona Maria Ana, de 69 anos. Em seu relato disse que sua mãe durante a madrugada de ontem (28) começou a vomitar sangue, socorrida por familiares foi levada ao Hospital Geral de Guarus (HGG), chegando lá não pode ser atendida por falta de clínico geral, sendo encaminhada para Unidade de Pronto Atendimento (UPA), onde foi atendida e medicada. E lá recebeu orientação que se novamente voltasse a ocorrer os mesmos sintomas deveria procurar a emergência do Hospital Ferreira Machado (HFM).  Foi o que aconteceu, a mãe de Rosilane voltou a passar mal nesta segunda-feira (29), e seguindo a orientação do médico da UPA dirigiu-se imediatamente ao HFM. Porém chegando ao Ferreira não conseguiu atendimento, pois segundo a recepcionista seu caso não era de emergência e a senhora foi levada para o HGG, onde conseguiu atendimento, sendo diagnosticado pela Dra. Patrícia, médica plantonista, um quadro de pneumonia que já estava avançada.

A questão em pauta é que segundo o relato da filha da paciente ela estava vomitando sangue. Ora! Como deixar de atender um caso desses. Sabemos que o Hospital Ferreira Machado hoje é uma base regional, um pronto socorro que recebe e atende milhares de pessoas, mas deixar de atender uma senhora nesse estado que havia sido orientada a procurar o hospital, pois o médico da UPA avisou que seu caso era para emergência e não pronto atendimento.

Para finalizar o que está sendo questionado aqui é uma possível omissão de atendimento, já que segundo Rosilane sua mãe estava passando muito mal e simplesmente a atendente disse que não era caso de emergência. Se uma pessoa vomitando sangue não é caso de emergência, o que será?

Por: Washington Luiz

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